sexta-feira

Basta de hipocrisia!

Quando é que este povo manso e cego vai acordar e perceber que mesmo com tanta riqueza, este país nunca existiu para ele?
O grande antropólogo Darcy Ribeiro, das poucas cabeças pensantes deste país, já nos alertava para nosso repugnante orgulho para com nossa falsa “democracia racial”, em que castas e guetos convivem como irmãos.
Oras! Relatórios (sempre internacionais) apontaram que as mulheres que são exploradas pelo tráfico de seres humanos no Brasil, em sua maioria, são jovens, negras, solteiras, de baixa renda e com pouca escolaridade.


Pessoas que acreditam que vão melhorar de vida, porque são atraídas por promessas de emprego e bons salários em outros países.
Agora, novamente um relatório internacional, desta vez a OIT, vem com um apontamento que para muitos desavisados será uma surpresa, mas para os que nunca se iludiram com as falsas promessas, de nossos falsos governantes, que se intitulam defensores de uma democracia social e, neste caso estamos falando de um governo que já está no terceiro mandato e se depender deste povo manso e cego, vai se perpetuar no poder, os resultados apontados neste relatório nada mais é que a consequência de nossa ignorância social.
Se você ainda não teve a oportunidade de ver, o relatório da OIT (Organização Internacional do Trabalho) veja agora!
Jovens negras têm menos acesso a escola e a trabalho, mostra relatório da OIT.
Uma em cada quatro jovens negras brasileiras entre 15 e 24 anos não estuda ou não trabalha – o que corresponde a 25,3% dessa faixa da população. Os dados são da Organização Internacional do Trabalho (OIT), divulgados nesta quinta-feira,19, no relatório Perfil do Trabalho Decente no Brasil: um Olhar sobre as Unidades da Federação.
Entre a população jovem em geral, o percentual das pessoas que não trabalha ou não estuda chega a 18,4%, o que corresponde a 6,2 milhões de pessoas. Entre as mulheres jovens, a taxa é 23,1%. Esse fato é identificado com mais intensidade nas áreas urbanas, em que 19,7% dos jovens estão nessa situação, contra 7,9% nas áreas rurais.
“Quando a jovem diz que não trabalha, quer dizer que não trabalha remuneradamente. Ou ela é mãe e não tem apoio das redes de proteção social; ou concilia família e trabalho; ou cuida de irmãos melhores para a mãe trabalhar”, destacou o coordenador do estudo da OIT, José Ribeiro.
A taxa de mulheres negras que não trabalham ou não estudam é superior às das mulheres jovens em geral (23,1%), dos homens jovens (13,9%) e dos homens negros (18,8%).“O afastamento das jovens da escola e do mercado de trabalho, em um percentual bastante superior ao dos homens, é fortemente condicionado pela magnitude da dedicação delas aos afazeres domésticos e às responsabilidades relacionadas à maternidade, sobretudo quando a gestação ocorre durante a adolescência”, ressalta o relatório.

Pra terminar, um recadinho de Darcy Ribeiro:
_Vou falar uma coisa para você hein, presta atenção que é importante:
Precisamos inventar o Brasil que nós “brasileiros” queremos, escuta o que to falando.

2 comentários: